Na primeira entrevista da série Crescimento do Interior, o
comandante do Lajeadense comentou sobre o quê, em sua visão, foi fundamental
para o equilíbrio crescente entre as equipes no Campeonato Gaúcho.
Experiência, astúcia e
versatilidade: esses três fatores representam o variado leque de qualidades a
qual pertence Luiz Carlos Winck. Ex-jogador e ídolo do Internacional na década
de 1990, Luiz enfrentou um desafio para a disputa do Gauchão 2015: o grande
número de contratações exigiu do treinador um trabalho impecável para acelerar
o entrosamento da equipe. Com
uma campanha considerada positiva, foi até as quartas de final,
após classificação em 5º lugar. No segundo ano à frente do Alviazul, Winck agrega
quatro títulos no comando da equipe, entre eles, a Recopa Gaúcha 2015, triunfando sobre o Internacional. Com uma filosofia de jogo diferente do “padrão
Interior”, ajudou no crescimento da equipe no cenário estadual e, com base
nesses resultados, é o primeiro entrevistado da série Crescimento do Interior.
Luiz Carlos Winck em entrevista à Interior Mais Forte. |
Em primeiro ponto, Luiz frisou a importância do apoio dado pela Federação
Gaúcha de Futebol aos clubes do Interior: − Basicamente o quê ajudou muito o
futebol do interior foi a Federação Gaúcha, com a questão da busca dos patrocínios
que começou a valorizar mais o Futebol Gaúcho dentro de campo. Pra quem não
sabe, a FGF, embora contestada por parte dos críticos, possui várias
iniciativas que facilitam as finanças dos clubes locais, entre elas, o repasse de todos os recursos angariados dos patrocinadores na integralidade, atitude surpreendente por receber
valores menores provindos da CBF em relação às outras federações.¹
Finalizando, Winck frisou a importância do planejamento e da qualidade na gestão das equipes, principalmente em relação ao marketing, aproximando o torcedor do clube: − [...] Então
é os clubes se estruturarem um pouco mais na questão de buscar associados e
patrocinadores para crescer cada vez mais, completando o grande passo que foi
dado pela Federação Gaúcha de Futebol. Assim, deixou claro o laço existente entre a gestão geral (FGF) e as ramificações (os clubes), fator importante no quesito estruturação.
Luiz Carlos Winck segue no comando do Lajeadense e espera a chegada do segundo semestre para dar continuidade ao trabalho, até então, de médio prazo à frente do Alviazul.
A equipe da RDI: Interior Mais Forte agradece ao colega Lindomar Vianna pelo empréstimo do equipamento que registrou o depoimento de Luiz Carlos Winck e lembra o leitor de que na próxima segunda-feira, o entrevistado da vez será Rogério Zimmermann, técnico do Brasil de Pelotas.
¹ Informações capturadas de Zero Hora.
Lucas dos Santos Martins
Graduando em Jornalismo
Universidade Federal de Pelotas
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